Tratamentos  |  Descrição do Tratamento

Protocolo

De acordo com a indicação clínica o protocolo de tratamento é proposto pelo Dr. João Ricardo Auler e passado por ele e pela equipe multidisciplinar à paciente, de uma forma bastante explicativa. Todas as dúvidas são sanadas, é informada a sequência dos acontecimentos e são esclarecidos:

  1. Dose, forma de aplicação e tipo de indutor para cada paciente;
  2. Opções das farmácias específicas onde a paciente poderá encontrar tais medicamentos a fim de verificar custos e formas de pagamento de cada distribuidora;
  3. Tempo do tratamento e época da finalização do mesmo, para que a paciente se organize em seu trabalho;
  4. Assinatura dos consentimentos informados para que a paciente tenha ciência do tratamento de forma muito transparente. Informações como riscos; chances de gravidez; chances de gravidez múltipla, enfim, todas as possibilidades consequentes do tratamento.

Risco Cirúrgico (RC)

Todos os pacientes que irão se submeter a anestesia como nos casos de Fertilização in vitro para o momento da aspiração folicular ou nas biópsias testiculares, é solicitado o RC pelo médico cardiologista e passado para o anestesista, tomando- se por base alguns parâmetros, como hemograma, coagulograma, perfil cardiológico e eletrocardiograma. Só damos seqüência ao tratamento de infertilidade naqueles pacientes com viabilidade comprovada.

Tratamento

Fatores como a causa da infertilidade, o tempo e a idade feminina são considerados fundamentais para o prognóstico do tratamento em reprodução assistida (RA).

Em alguns casos, o tratamento se faz eficaz clínica ou cirurgicamente.

Mulheres com mais de 35 anos que estão a mais de 5 anos tentando engravidar, tem uma chance de 1 a 2 % de engravidar de forma natural. Por isso, deve-se valorizar a idade e o tempo de infertilidade tanto quanto o diagnóstico do casal. Além disso, um estudo realizado mostra que:

“Atualmente não há como fazer tratamentos de infertilidade sem um laboratório acoplado pois caso contrário perderíamos 80 a 90 % dos casos”.
Benercke e cols. (Revisão da literatura) – Gynecol e Obstet, 2005 – South Africa

Em algumas situações, o coito programado pode ser indicado, onde ocorre a estimulação ovariana e a maturidade dos folículos é avaliada através de USG e dessa forma se escolhe o melhor momento da relação sexual.

Alguns pacientes têm uma indicação relativa ou absoluta de tratamento laboratorial através de:

  • Inseminação artificial
  • Fertilização in vitro.

Porém, seja qual for o tratamento em RA, temos as seguintes etapas em comum:

  1. Indução da Ovulação
  2. Monitorização da Ovulação
  3. Administração de HCG
  4. Capacitação espermática

I – Indução da Ovulação

Todos os tratamentos em RA incluem a indução da ovulação, mesmo naquelas pacientes ovuladoras. Tem como objetivo promover uma maior estimulação ovariana, mais ou menos agressiva de acordo com cada caso, para se aumentar a possibilidade de gravidez naquele ciclo de tratamento.

Usamos diversas formas de protocolo medicamentoso, de acordo com a idade da paciente, exames hormonais prévios e diagnóstico da infertilidade. Os ajustes nas doses se faz necessário ao longo do tratamento de acordo com a resposta de cada paciente.

Na Clínica Pró Nascer, a prescrição medicamentosa inicial, assim como todos os ajustes das doses são de responsabilidade exclusiva do Dr. João Ricardo Auler. Dessa forma, qualquer dúvida em relação a esta etapa deve ser elucidada diretamente com o mesmo.

As injeções de hormônios para a estimulação ovariana são administradas por via subcutânea (barriga ou coxas).

A tendência da Pró Nascer é usar protocolos medicamentosos cada vez menos agressivos, levando a diminuição das doses empregadas e redução dos custos.


Etapas da Administração da Medicação

Apresentações das doses do FSH recombinante de acordo com a dose prescrita para cada paciente.

“Apresentações modernas, práticas e seguras em forma de caneta. O Hormônio FSH utilizado para a estimulação ovariana recebe o nome comercial de GONAL. A melhor forma de aplicação deste hormônio é através do GONAL caneta com 3 diferentes concentrações: 300, 450 e 900 unidades.”

De acordo com a dose prescrita, deve-se fazer a rotação da extremidade da caneta e parar no indicativo da seta. Em seguida a parte distal desta caneta é puxada para trás até que se ouça um “click”, sinalizando que a caneta foi “armada” na dose orientada. Em seguida, mova os números de forma a colocar a dose desejada neste dia em direção a seta preta. Puxe o êmbolo até aparecer a seta e este número e m vermelho. Para fazer a primeira aplicação, posicione o número 37,5 na direção da.seta preta,puxe o êmbolo,e aperte-o, desprezando a dose referente a este número. Pronto, sua caneta já está ativada.

A agulha descartável é retirada da embalagem e devidamente aberta. Use agulhas descartáveis para cada dia.

Acople a agulha na caneta como uma rosca. Após a agulha estar acoplada retire a proteção de plástico branco maior.

Em seguida retiramos a proteção de plástico branco mais fina, até a agulha estar exposta.

Em seguida faça a limpeza do local de aplicação com o lenço de algodão com álcool que está dentro da embalagem.

Faça uma pressão em forma de garra com 2 dedos e introduza toda a agulha no subcutâneo em um ângulo de 90 graus. E finalmente se administra a medicação, preferencialmente pela própria paciente na barriga ou na coxa, seguindo os mesmos passos descritos acima. Aperte o êmbolo e aguarde por um clique. Deixe a agulha por alguns segundos no local, retire e limpe a pele com o lenço de algodão.

Vídeos
Assista aos vídeos produzidos para a melhor orientação na aplicação das medicações:

Gonal -f caneta (NOVA E ANTIGA)

Ovidrel

Cetrotide

Luveris

Bravelle

Pergoveris

Fostimon

Menopur

Clexane

Obs 1: Caso a caneta não tenha acabado, mantenha na geladeira para uma próxima aplicação.

Obs 2: Todas as canetas, mesmo depois de totalmente usadas, contêm ainda uma pequena quantidade de medicamento. Isto se chama transbordo. Não se preocupe. Você aplicou a dose correta. Aguarde as novas instruções do Dr. João Ricardo para sua próxima aplicação.

II – Monitorização da Ovulação

Realizada por ultrassonografia transvaginal, tem como objetivo o ajuste das doses de medicamentos indutores da ovulação para que saibamos o momento da maturação folicular, através do diâmetro desses folículos.

Concomitantemente, faz-se necessária a avaliação da espessura endometrial.

Dispomos de uma sala de coleta de sangue para a avaliação hormonal e aferição do estradiol diário durante os ciclos de FIV com resultado imediato na etapa de monitorização da ovulação, oferecendo maior segurança no controle da hiperestimulação ovariana.

III – Administração de HCG

Em um momento específico durante a estimulação ovariana, procede-se a administração de HCG, hormônio recombinante símile ao LH, chamado Ovidrel. Usamos de rotina preparações recombinantes, disponíveis na atualidade, que têm uma pureza de cerca de 100%, obtendo-se resultados muito satisfatórios.

Seu objetivo principal é ultimar o amadurecimento oocitário e seu desprendimento da parede folicular para que este folículo (com diâmetro igual ou superior a 18 mm) possa liberar o oócito na inseminação artificial; ou ser aspirado, na fertilização in vitro, de forma madura após 36 horas de administração desta medicação.

IV – Capacitação espermática

Independente do tipo de tratamento em reprodução assistida, a melhoria da qualidade espermática se torna fundamental para os resultados dos procedimentos.

O sêmen é colhido por masturbação em uma sala de coleta projetada para este fim. O paciente encontra um ambiente provido de DVD, revistas, tratamento acústico e total privacidade. O material colhido é encaminhado ao laboratório de andrologia pela enfermagem para ser processado, usando-se as técnicas mais avançadas da atualidade.